quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

De onde vêm as Grandes Ideias?


Muitas pessoas ainda acham que as grandes ideias surgem apenas na cabeça dos grandes gênios, de pessoas brilhantes.
- Isto é um grande mito!
Qualquer um pode ter grandes ideias, desde que seja capaz de transitar pelo que costumo chamar de espaços de ideias e abstrair inteligência deles.

Só de imaginar que pessoas criativas são aquelas que se antecipam no que fazem, dão início a novos negócios, inventam produtos, constroem, produzem, compõem, pintam, enfim, fazem coisas de grande beleza, o medo do erro nos faz ficar parados perante o fantasma da busca deste perfil em nós mesmos.

 
Temos dificuldade em verificar nossa criatividade, porque a maioria de nós foi educada dentro de um processo educacional fragmentado, que não enfatiza o valor pessoal e nem as experiências de cada pessoa. Temos tendência a fugir do novo. Punimos os nossos erros, ao invés de tentarmos aprender com eles.

 
 
 
 
Jordan Ayan, fundador e presidente da Creative Think, empresa especializada em estimular a inovação e a criatividade, em seus estudos sobre o assunto, demonstra que no decorrer das nossas vidas apresentamos os seguintes índices de criatividade:

 
5 anos ou menos   > 90% de originalidade

7 anos                 > 20% de originalidade

Adultos                >   2% de originalidade

Ou seja, enquanto somos crianças, encontramo-nos em um estado permanente de curiosidade que leva à criação, e depois ao crescermos, prevalece a crença de que a criatividade é uma característica inata que não pode ser cultivada – ou você é criativo ou não é. Poucas pessoas entendem que podem aprender a ser mais criativas.

Todo ser humano possui um potencial criativo que na maioria das vezes permanece oculto. Cada vez mais as pessoas precisam liberar a sua criatividade e desta maneira permitir que os seus talentos internos aflorem e desta forma possam enriquecer suas vidas pessoais e profissionais.
 
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pré História - Você já pensou nisto?


Algumas pessoas pensam nos artistas pré-históricos como seres rudes e inferiores, incapazes de produzir, dentro de sua ignorância, qualquer coisa que pudéssemos atribuir valor artístico, ético ou cultural.

Olham para arte estabelecendo, por comparação, relações de superioridade e inferioridade. Assim, para estas pessoas, os estilos orientais antigos seriam um avanço em relação ao pré-histórico, o grego-romano ao egípcio e assim por diante até a conquista da realidade nos séculos XIV e XV.

Já há alguns anos emergiu uma corrente de pensadores formada por artistas, arte-historiadores, antropólogos e, principalmente, arqueólogos, entre outros, que, com argumentos sérios, procuraram reverter essa tendência de minimização das sempre relevantes obras que nos foram legadas no decorrer de milhares de anos que antecederam à história da humanidade pelos chamados "Homens Primitivos".

 


 

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ESTE ASSUNTO?

 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

História da Arte 2014


Das Rupestres às Performances

Desde que se iniciou um estudo sobre a história da arte, por volta do séc.V, inúmeros são os conceitos já elaborados sobre o que seja ARTE, ainda assim, chegamos aos dias de hoje sem uma conclusão que evidencie a participação da arte em nossas vidas e efetivamente a defina.
Na antiguidade classificavam-se as artes em duas grandes categorias:
as servis ou mecânicas e as liberais. Nas artes servis encontraremos indistintamente todas aquelas que necessitem do uso das mãos e nas artes liberais nos depararemos com a gramática, a dialética, a retórica, a geometria, a aritmética, a astronomia e a música, atividades estas, que necessitam do uso da mente.

 
Havia naquela época o conceito de que as atividades que exigissem a participação do raciocínio, ou seja, fossem guiadas pela razão, deviam estar subordinadas à atividade do intelecto, considerado como a intuição intelectual, que diria respeito aos princípios transcendentes, vindo tudo, na verdade, a dar no mesmo, visto que neste período a humanidade já se achava em grande parte dominada pelo uso excessivo do raciocínio em detrimento da verdadeira intuição que a liga à sua origem espiritual.

Ao final da Idade Antiga, alegando-se que antes da operação manual sempre precede a operação mental, procurou-se libertar as artes servis do caráter inferior à qual era subjugada, pois os trabalhos manuais ocupavam então uma posição inferior ao trabalho intelectual, ainda que este trabalho resultasse em obras de arte. O célebre Leonardo da Vinci, que viria a criar a primeira Academia de Arte, em Milão (por volta de 1507), também desenvolvia o seu pensamento com semelhante convicção, acentuando o caráter intelectual da atividade artística, de onde a sua declaração: -L’arte é cosa mentale!”
 
No entanto, da mesma maneira que hoje percebemos não ser este um conceito suficientemente claro para definir o que seja ARTE, já naquela época, vários estudiosos também não se contentaram apenas com o uso do termo artes liberais para pintores, escultores e arquitetos. Discutia-se que: se a propriedade da liberalità, ou seja, das artes liberais, era libertar a carne do espírito, a arte deveria ser obrigatoriamente nobre. Naturalmente aqueles que assim se expressaram pensavam nas qualidades do ser humano, consideradas como nobres, no entanto, uma confusão de conceitos foi instalada: por nobreza entendeu-se uma classificação sócio econômica, chegando-se ao absurdo de propor a proibição do exercício da pintura por plebeus! Diga-se de passagem, uma atitude que nada tinha de nobre!
– Águas passadas.

Quando observamos um objeto de arte, nosso interesse estético se agita e notamos que arte não é apenas uma coleção de coisas de museu, e a obra de arte não é apenas um objeto histórico e cultural que se pode explicar pelas condições em que foi criada, como o propõe a crítica de arte. As emoções que vivenciamos ao observar obras artísticas, independentemente do período ou forma como foram criadas, leva-nos a questionar o motivo que provoca tal reação. Esta reação natural e abrangente ocorre mesmo sem a participação manipuladora da crítica de arte, pois a arte possui autonomia suficiente para, enquanto linguagem, ter os seus códigos decifrados pelo público ao qual se destina.

Deixando os conceitos ditados pelo raciocínio de lado, observamos que a arte, em qualquer uma de suas manifestações, é uma expressão humana transformada em símbolos. Ela aparece nos primórdios das civilizações, assim como surge nas primeiras manifestações do homem como indivíduo, como podemos perceber facilmente nas crianças, que, em nossa volta, desenham, pintam, dançam e cantam, sem parar, com total desenvoltura quando livres de pressões externas ao seu comportamento natural.

Assim como não depende da época, a necessidade de manifestação artística também não depende da geografia, ou seja, a encontramos nos países dos mais variados climas, em todas as raças, independentemente do progresso técnico, entre pobres ou ricos, cultos ou não.

Onde então procurar a verdadeira natureza da emoção estética?

Confira abaixo, na LINHA DO TEMPO, os períodos analisados durante o curso ONLINE 'Das Rupestres às Performances' e faça a sua inscrição!





terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A vibração na Paisagem




Óleo sobre tela
Muitas vezes nos sentimos como iniciantes frente a uma paisagem que queremos representar...

Como fazer?
Como expressar toda vibração das cores ou mesmo a ausência delas nas paisagens invernais?

Émile Zola dizia que 'Ninguém  ousaria dizer que (hoje em dia) o céu e a água são banais, ou que um horizonte deve ser pintado de forma regular e precisa para que se crie uma obra com alguma beleza...'

A paisagem foi e continuará sendo um dos principais temas explorados por artistas de todos os tempos.

Independente da técnica utilizada pelo artista, um macete que ajuda muito a tornar a pintura interessante é o estudo dos PLANOS DA PAISAGEM.

Para compor uma paisagem com profundidade, divida-a em três planos distintos:
 
1. O primeiro plano > Distância Próxima.

2. O segundo plano > Meia Distância.

3. O terceiro plano > Plano de fundo.

 
Para cada plano use um tom, intensidade e temperatura da cor próprios, mais suaves conforme o elemento da paisagem se afasta do observador.

Observe na figura abaixo o plano mais próximo em tons de verde, o plano intermediário em tons de ocre e finalmente o plano de fundo em tons de azul.




Aquarela

 Exagere nas diferenças, realçando os contrastes à medida que se aproximar do primeiro plano.

Giz Pastel
  
 Observando bem a natureza você perceberá a grande variedade de tons, formas e texturas que pode utilizar na sua pintura. E se ainda sobrarem dúvidas - Não se acanhe! Será um prazer ajuda-l@:fatelier@defatima.com.br