quarta-feira, 16 de julho de 2014

Perspectiva

A palavra perspectiva provém do italiano prospettiva, que significa diagrama.

Trata-se de tornar possível uma visualização do espaço pictórico segundo leis intuídas ou experimentadas de maneira racional. 

Ou seja, um sistema baseado na observação de que as linhas paralelas convergem na distância em direção a um ponto, aqui chamado de fuga, localizado no horizonte, e que todos os objetos diminuem na mesma escala em que se afastam.


A perspectiva linear é um método geométrico de representar no papel esta maneira com que os objetos parecem diminuir à medida que nos afastamos.


É preciso que entendamos perfeitamente três conceitos básicos:

1.   Linha do Horizonte – LH

Trata-se de uma linha imaginária que avistamos como limite entre o céu e a terra. Esta linha situa-se sempre à nossa frente e, para onde quer que olhemos, estará à altura dos nossos olhos.

2.   Pontos de fuga – PF

São pontos que se situam sobre a linha do horizonte para onde convergem todas as linhas auxiliares que permitem uma correta construção de qualquer elemento.

3.   Raios visuais – Ponto de vista

São as linhas que ajudam a conectar qualquer ponto na figura ao ponto de fuga.
Simples assim!











Será o nível do olhar do observador que determinará a altura da linha do horizonte e o ângulo no qual as linhas convergentes recuarão até encontrar o ponto de fuga.





Os sentidos de um artista devem ser educados para perceber uma representação em perspectiva. Se você se interessa pelo assunto, venha aprender conosco em nosso curso de DESENHO DE PERSPECTIVA em 4 aulas ONLINE .

 Aproveite esta oportunidade de ampliar os seus conhecimentos artísticos.




CURSO: DESENHO DE PERSPECTIVA
ONDE: deFátima Atelier ONLINE
QUANDO: INÍCIO IMEDIATO NA INSCRIÇÃO
QUANTO: R$ 80,00

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Dedo no gatilho, pequeno toque - magia!



Assim é a AEROGRAFIA, técnica de pintura onde o artista consegue degradês limpos e perfeitos, além de efeitos de transparência incríveis!





Esta técnica maravilhosa é executada com um aparelhinho mágico - o AERÓGRAFO.

Cada aerógrafo é projetado, desenvolvido e fabricado 
para uma utilização específica.


Existem aerógrafos de ação simples ou dupla.
Na escolha de um aerógrafo é fundamental conhecer 
as características de cada um, assim como a sua utilização adequada.

Ação simples - External-mix
É o mais simples de todos os aerógrafos. A mistura do ar com a tinta ocorre fora do corpo do aerógrafo resultando em um traço mais grosseiro se comparado aos outros tipos de aerógrafos. Permite a aplicação de uma tinta mais viscosa.
É indicado para artesanato em cerâmica e pinturas decorativas.

Ação simples - Internal-mix
Embora de simples manuseio, este aerógrafo também não permite a regulagem da espessura do traço enquanto você estiver aplicando a tinta. É um aparelho usado por iniciantes ou ainda para aplicação em tecido e artesanato em geral.

Dupla-ação - Internal-mix
O mais versátil destes aparelhos permite que você reduza ou aumente o fluxo de tinta através de um simples movimento no gatilho.
Apropriado para todos os tipos de aplicação, desde o desenho gráfico como o trabalho de ilustradores, artistas plásticos ou retoque fotográfico.



Além de todas as possibilidades na pintura artística, decorativa, de moda, nail art, culinária e muitas outras utilidades, é o principal instrumento na pintura de CAPACETES!

A composição do capacete é extremamente importante se você for pintá-lo ou decorá-lo. Se você pretende pintar seu capacete você deve ficar atento pois algumas tintas podem reagir quimicamente com compostos de policarbonato, estragando a concha externa. Capacetes de fibra de vidro tendem a ser um pouco mais pesados, mas podem ser pintados sem estragos. Você deve sempre checar as recomendações do fabricante sobre aplicação de tinta ou decalques em qualquer capacete.


A técnica que desperta a curiosidade de todos por sua sutileza e precisão, tem talvez a mais antiga história dentre os meios de pintura. Alguns historiadores acreditam que as imagens das cavernas Lascaux foram feitas dentro de um conceito de aerografia onde a tinta teria sido soprada através da cavidade de ossos de animais.


A verdade é que a aerografia vem desempenhando um papel fundamental na evolução da arte popular do sec.XX. 
Imagens produzidas para cartazes, anúncios, livros, revistas, capas de discos e desenhos animados fazem hoje parte do nosso cotidiano.
A partir de nomes como Abner Peeler(1878), Liberty Walkupe (1883) e do aquarelista Charles Burdick (1893), a maioria dos ilustradores gráficos a partir de 1920 passou a fazer uso da técnica e na década de 60, também os artistas plásticos romperam o preconceito contra o aerógrafo, considerado até então apenas como uma "ferramenta de desenhista" e passaram a empregá-lo em suas criações.

Você também pode desenvolver esta técnica em nossos cursos ONLINE!
Com explicações detalhadas desde o mais simples passo a passo até os mais sofisticados acabamentos.

Se interessou?
Escreva pra gente:
fatelier@defatima.com.br










segunda-feira, 9 de junho de 2014

Uma questão de Criatividade

ENCHENDO O POÇO, ABASTECENDO O LAGO.
Adaptado do método Julia Cameron

COMO ENCHER O POÇO?




Para criar, utilizamos nosso poço interior. Esse poço, um reservatório artístico, é idealmente como um lago de peixes muito bem abastecido. Temos peixes grandes, pequenos, gordos, magros... Uma abundância de peixes artísticos.



Como artistas precisamos compreender que é necessário manter esse ecossistema artístico. Se não prestarmos atenção suficiente à sua manutenção, nosso poço fica exaurido, estagnado ou bloqueado.

Qualquer período de inatividade ou de trabalho prolongado esvazia nosso poço artístico. Esvaziar excessivamente o poço, como pescar excessivamente os peixes de um lago, diminui nossos recursos. Nosso trabalho se esgota e ficamos imaginando por quê?



A verdade é que a criatividade também pode se esgotar porque está indo tão bem. Como artistas, precisamos aprender a nos alimentar. Precisamos ficar suficientemente alertas para repor conscientemente nossos recursos criativos à medida que os esvaziamos. Reabastecer o lago de peixes, por assim dizer:


ENCHER O POÇO.


Encher o poço envolve a busca ativa de idéias para renovar nossos reservatórios artísticos. A arte nasce da atenção. A parteira é o detalhe. Para funcionar na linguagem da arte, precisamos vivê-la confortavelmente. A linguagem da arte é a imagem, o símbolo. É a linguagem sem palavras mesmo quando sua arte é basicamente buscar palavras. 

A arte é uma busca do cérebro artístico. O cérebro artístico é o nosso cérebro de imagens, morada e ancoradouro dos nossos melhores impulsos criativos. O cérebro artístico é o cérebro sensorial: visão e audição, odor e paladar, tato. Esses são os elementos da magia e, a magia é elementar à arte.

Ao encher o poço, pense em magia. Pense em prazer. Pense em diversão. Não pense em deveres. Não faça o que deve fazer, faça o que o intriga, explore o que lhe interessa.

Pense em MISTÉRIO e não em MAESTRIA.

O mistério nos restabelece, nos impulsiona, nos seduz. O dever pode nos entorpecer, nos desligar, nos afastar. Ao encher o poço siga a sua noção do misterioso, e não a noção do que você deve saber mais. 

O mistério pode ser muito simples: se eu seguir este caminho e não o que eu sigo normalmente, o que encontrarei? Optar por outro caminho desconhecido nos lança no presente. Concentramo-nos novamente no mundo visível, visual. A visão leva ao INSIGHT.

O mistério pode ser ainda mais simples: se eu acender esse incenso, o que sentirei? O aroma é um caminho freqüentemente negligenciado para associações poderosas. O som também. Alguns sons nos acalmam. Outros nos estimulam.

Não é preciso encher o poço apenas com novidades. Cozinhar pode encher o poço. Quando fatiamos e cortamos vegetais fazemos o mesmo com os nossos pensamentos. Lembre-se a arte é uma busca do cérebro artístico. Esse cérebro é alcançado através do ritmo e não da razão.

 - “Por que tenho minhas melhores idéias no chuveiro? ” diz-se ter perguntado Einstein, exasperado. As pesquisas sobre o cérebro nos dizem, hoje, que isso ocorre porque o banho de chuveiro é uma atividade do cérebro artístico

Tomar uma chuveirada, nadar, fazer a barba, dirigir automóvel! Tantas atividades diferentes, todas regulares, que podem nos levar do cérebro lógico para o cérebro artístico.

Descubra qual destas tarefas é mais adequada e utilize-a. 




Precisamos ir ao encontro das nossas experiências de vida e não ignorá-las. Por exemplo: em um local cheio de gente interessante concentramos a nossa atenção em uma revista, perdendo as imagens e os sons a nossa volta, - imagens para o poço!

O BLOQUEIO DO ARTISTA é uma expressão bastante literal. Os bloqueios podem ser identificados e deslocados. Encher o poço é a forma mais segura de fazer isso.

A arte é a imaginação brincando no campo do tempo.

PERMITA-SE BRINCAR!


Para conversar um pouco sobre criatividade aplicada, escreva pra mim:
fatelier@defatima.com.br













quinta-feira, 15 de maio de 2014

Um convite à Interferência

A arte contemporânea vive um momento em que as junções e as sobreposições das tecnologias existentes abrem caminho para experiências novas, favorecendo a "expansão das artes".
 
 
Neste campo, a pintura sobre fotografias, aqui tratada por “interferência” desenvolve uma produção em que as questões da obra única (artesanal) e da reprodutibilidade técnica (industrial) interpenetram-se e hibridizam-se evidenciando a dialética entre o desenho/pintura e a fotografia, entre trabalho de autor e produção industrial.
 
Interferências de Fátima Seehagen sobre fotografia de Waldemar Seehagen:


Na arte contemporânea podemos definir interferência como ‘a ocupação do mesmo espaço e tempo por objetos, gestos e ações distintas’.

A interferência realiza-se na prática do cotidiano, como o uso do controle remoto na programação televisiva (efeito zapping).


Moholy-Nagy
O desenvolvimento das experiências artísticas com a fotografia expande-se por vários procedimentos técnicos, desde o uso das possibilidades do próprio equipamento (como o desfoque, abertura e velocidade do diafragma, etc.), passando pela fotomontagem, até aos fotogramas (foto sem câmara) dos quais Man Ray e Moholy-Nagy foram os precursores; o primeiro nos Estados Unidos, e o segundo na Alemanha, na Bauhaus.
Na fotografia ela pode acontecer no próprio filme, quer seja ele negativo ou positivo e nas reproduções (ampliações).
As interferências são criadas a partir do conflito entre a ótica fotográfica e o universo ideográfico, como materialização de um universo imaginário.
 
 
aluno do curso online de INTERFERENCIA FOTOGRAFICA
http://www.defatima.com.br/saladeaula/INDEXNOVO24.htm
 


segunda-feira, 24 de março de 2014

Você tem o perfil de aluno de cursos on-line?





 Em uma época em que o tempo é fator preponderante, esta reflexão é importante.

Vejamos algumas características para um bom desempenho em cursos virtuais:

- Estar Motivado
- Ser Metódico e ter Disciplina.
- Ter Facilidade com Informática.
- Preferir Estudo Individual e ter Iniciativa


A Motivação é qualidade básica para o sucesso do aprendizado. Sem motivação nem curso on-line nem presencial terá o retorno desejado.

Aluno metódico e disciplinado agenda um horário fixo de estudo, realiza todas as tarefas e interage com o ambiente como bate-papos com os outros participantes.


A facilidade com informática como navegar na Internet, usar editores de textos e imagens é fundamental porque estamos falando de curso on-line onde o aluno precisa interagir com o material virtual. Você pode aproveitar o seu curso de Artes para desenvolver esta característica.


Mesmo com as ferramentas de interação dos ambientes virtuais, a maior parte do tempo é usado com estudo individual e pesquisas na Internet.







Você tem o perfil?

- Sim !!!

Então é hora de experimentar um Curso on-line!





Estes cursos são recomendados principalmente para pessoas que viajam muito a trabalho, ou não trabalhem com horário fixo para frequentarem cursos presenciais.









É uma boa oportunidade para adquirir um diferencial no mercado de trabalho.

Lembre-se que o mundo é feito de pessoas e o computador é apenas uma ferramenta facilitadora da comunicação entre elas.


http://www.defatima.com.br



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

De onde vêm as Grandes Ideias?


Muitas pessoas ainda acham que as grandes ideias surgem apenas na cabeça dos grandes gênios, de pessoas brilhantes.
- Isto é um grande mito!
Qualquer um pode ter grandes ideias, desde que seja capaz de transitar pelo que costumo chamar de espaços de ideias e abstrair inteligência deles.

Só de imaginar que pessoas criativas são aquelas que se antecipam no que fazem, dão início a novos negócios, inventam produtos, constroem, produzem, compõem, pintam, enfim, fazem coisas de grande beleza, o medo do erro nos faz ficar parados perante o fantasma da busca deste perfil em nós mesmos.

 
Temos dificuldade em verificar nossa criatividade, porque a maioria de nós foi educada dentro de um processo educacional fragmentado, que não enfatiza o valor pessoal e nem as experiências de cada pessoa. Temos tendência a fugir do novo. Punimos os nossos erros, ao invés de tentarmos aprender com eles.

 
 
 
 
Jordan Ayan, fundador e presidente da Creative Think, empresa especializada em estimular a inovação e a criatividade, em seus estudos sobre o assunto, demonstra que no decorrer das nossas vidas apresentamos os seguintes índices de criatividade:

 
5 anos ou menos   > 90% de originalidade

7 anos                 > 20% de originalidade

Adultos                >   2% de originalidade

Ou seja, enquanto somos crianças, encontramo-nos em um estado permanente de curiosidade que leva à criação, e depois ao crescermos, prevalece a crença de que a criatividade é uma característica inata que não pode ser cultivada – ou você é criativo ou não é. Poucas pessoas entendem que podem aprender a ser mais criativas.

Todo ser humano possui um potencial criativo que na maioria das vezes permanece oculto. Cada vez mais as pessoas precisam liberar a sua criatividade e desta maneira permitir que os seus talentos internos aflorem e desta forma possam enriquecer suas vidas pessoais e profissionais.
 
CRIATIVE-SE!

Curso ONLINE de Criatividade Aplicada em 5 aulas ministradas via SKYPE.
Inicie já o seu e dê uma virada na sua vida criativa.
INSCRIÇÕES POR E-MAIL:
fatelier@defatima.com.br



 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pré História - Você já pensou nisto?


Algumas pessoas pensam nos artistas pré-históricos como seres rudes e inferiores, incapazes de produzir, dentro de sua ignorância, qualquer coisa que pudéssemos atribuir valor artístico, ético ou cultural.

Olham para arte estabelecendo, por comparação, relações de superioridade e inferioridade. Assim, para estas pessoas, os estilos orientais antigos seriam um avanço em relação ao pré-histórico, o grego-romano ao egípcio e assim por diante até a conquista da realidade nos séculos XIV e XV.

Já há alguns anos emergiu uma corrente de pensadores formada por artistas, arte-historiadores, antropólogos e, principalmente, arqueólogos, entre outros, que, com argumentos sérios, procuraram reverter essa tendência de minimização das sempre relevantes obras que nos foram legadas no decorrer de milhares de anos que antecederam à história da humanidade pelos chamados "Homens Primitivos".

 


 

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE ESTE ASSUNTO?

 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

História da Arte 2014


Das Rupestres às Performances

Desde que se iniciou um estudo sobre a história da arte, por volta do séc.V, inúmeros são os conceitos já elaborados sobre o que seja ARTE, ainda assim, chegamos aos dias de hoje sem uma conclusão que evidencie a participação da arte em nossas vidas e efetivamente a defina.
Na antiguidade classificavam-se as artes em duas grandes categorias:
as servis ou mecânicas e as liberais. Nas artes servis encontraremos indistintamente todas aquelas que necessitem do uso das mãos e nas artes liberais nos depararemos com a gramática, a dialética, a retórica, a geometria, a aritmética, a astronomia e a música, atividades estas, que necessitam do uso da mente.

 
Havia naquela época o conceito de que as atividades que exigissem a participação do raciocínio, ou seja, fossem guiadas pela razão, deviam estar subordinadas à atividade do intelecto, considerado como a intuição intelectual, que diria respeito aos princípios transcendentes, vindo tudo, na verdade, a dar no mesmo, visto que neste período a humanidade já se achava em grande parte dominada pelo uso excessivo do raciocínio em detrimento da verdadeira intuição que a liga à sua origem espiritual.

Ao final da Idade Antiga, alegando-se que antes da operação manual sempre precede a operação mental, procurou-se libertar as artes servis do caráter inferior à qual era subjugada, pois os trabalhos manuais ocupavam então uma posição inferior ao trabalho intelectual, ainda que este trabalho resultasse em obras de arte. O célebre Leonardo da Vinci, que viria a criar a primeira Academia de Arte, em Milão (por volta de 1507), também desenvolvia o seu pensamento com semelhante convicção, acentuando o caráter intelectual da atividade artística, de onde a sua declaração: -L’arte é cosa mentale!”
 
No entanto, da mesma maneira que hoje percebemos não ser este um conceito suficientemente claro para definir o que seja ARTE, já naquela época, vários estudiosos também não se contentaram apenas com o uso do termo artes liberais para pintores, escultores e arquitetos. Discutia-se que: se a propriedade da liberalità, ou seja, das artes liberais, era libertar a carne do espírito, a arte deveria ser obrigatoriamente nobre. Naturalmente aqueles que assim se expressaram pensavam nas qualidades do ser humano, consideradas como nobres, no entanto, uma confusão de conceitos foi instalada: por nobreza entendeu-se uma classificação sócio econômica, chegando-se ao absurdo de propor a proibição do exercício da pintura por plebeus! Diga-se de passagem, uma atitude que nada tinha de nobre!
– Águas passadas.

Quando observamos um objeto de arte, nosso interesse estético se agita e notamos que arte não é apenas uma coleção de coisas de museu, e a obra de arte não é apenas um objeto histórico e cultural que se pode explicar pelas condições em que foi criada, como o propõe a crítica de arte. As emoções que vivenciamos ao observar obras artísticas, independentemente do período ou forma como foram criadas, leva-nos a questionar o motivo que provoca tal reação. Esta reação natural e abrangente ocorre mesmo sem a participação manipuladora da crítica de arte, pois a arte possui autonomia suficiente para, enquanto linguagem, ter os seus códigos decifrados pelo público ao qual se destina.

Deixando os conceitos ditados pelo raciocínio de lado, observamos que a arte, em qualquer uma de suas manifestações, é uma expressão humana transformada em símbolos. Ela aparece nos primórdios das civilizações, assim como surge nas primeiras manifestações do homem como indivíduo, como podemos perceber facilmente nas crianças, que, em nossa volta, desenham, pintam, dançam e cantam, sem parar, com total desenvoltura quando livres de pressões externas ao seu comportamento natural.

Assim como não depende da época, a necessidade de manifestação artística também não depende da geografia, ou seja, a encontramos nos países dos mais variados climas, em todas as raças, independentemente do progresso técnico, entre pobres ou ricos, cultos ou não.

Onde então procurar a verdadeira natureza da emoção estética?

Confira abaixo, na LINHA DO TEMPO, os períodos analisados durante o curso ONLINE 'Das Rupestres às Performances' e faça a sua inscrição!





terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A vibração na Paisagem




Óleo sobre tela
Muitas vezes nos sentimos como iniciantes frente a uma paisagem que queremos representar...

Como fazer?
Como expressar toda vibração das cores ou mesmo a ausência delas nas paisagens invernais?

Émile Zola dizia que 'Ninguém  ousaria dizer que (hoje em dia) o céu e a água são banais, ou que um horizonte deve ser pintado de forma regular e precisa para que se crie uma obra com alguma beleza...'

A paisagem foi e continuará sendo um dos principais temas explorados por artistas de todos os tempos.

Independente da técnica utilizada pelo artista, um macete que ajuda muito a tornar a pintura interessante é o estudo dos PLANOS DA PAISAGEM.

Para compor uma paisagem com profundidade, divida-a em três planos distintos:
 
1. O primeiro plano > Distância Próxima.

2. O segundo plano > Meia Distância.

3. O terceiro plano > Plano de fundo.

 
Para cada plano use um tom, intensidade e temperatura da cor próprios, mais suaves conforme o elemento da paisagem se afasta do observador.

Observe na figura abaixo o plano mais próximo em tons de verde, o plano intermediário em tons de ocre e finalmente o plano de fundo em tons de azul.




Aquarela

 Exagere nas diferenças, realçando os contrastes à medida que se aproximar do primeiro plano.

Giz Pastel
  
 Observando bem a natureza você perceberá a grande variedade de tons, formas e texturas que pode utilizar na sua pintura. E se ainda sobrarem dúvidas - Não se acanhe! Será um prazer ajuda-l@:fatelier@defatima.com.br